Avaliação de sensibilidade tátil e função de membro superior no pós-operatório de mastectomia comparado à quadrantectomia

Autores

  • Andreia Massafera Bocatto Universidade Federal de São Paulo
  • Vanessa Monteiro Sanvido Universidade Federal de São Paulo
  • Cinira Assad Simão Haddad Universidade Federal de São Paulo
  • Samantha Karlla Lopes de Almeida Rizzi Universidade Federal de São Paulo
  • Afonso Celso Pinto Nazário Universidade Federal de São Paulo
  • Gil Facina Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

Sensação, Amplitude de movimento articular, Atividade motora, Extremidade superior, Neoplasias de mama

Resumo

As cirurgias realizadas para tratamento do câncer de mama podem causar alterações importantes na sensibilidade, função e amplitude de membros superiores, podendo implicar nas atividades de vida diárias. O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade tátil e a função de membro superior em mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama, após 90 dias da operação, comparando os tipos cirúrgicos mastectomia e quadrantectomia. Estudo retrospectivo de corte transversal foi realizado com voluntárias que passaram por tratamento cirúrgico para câncer de mama, no Ambulatório da Disciplina de Mastologia da Universidade Federal de São Paulo. Foram avaliadas a sensibilidade da região do nervo intercostobraquial por meio de estesiômetro de Semmes-Weinstein, a amplitude de movimento pela goniometria e a função de membros superiores por questionário DASH. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para a avaliação de sensibilidade, sendo que grande parte das pacientes apresentou grau 0 de incapacidade na sensibilidade das regiões avaliadas (mama, axila e braço); em relação ao DASH, ambos os grupos não tiveram alteração na função, sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos; a amplitude de movimento de flexão de ombro foi menor, com diferença estatisticamente significante no grupo mastectomia. Conclui-se que a sensibilidade e a função de membros superiores foram semelhantes nos grupos mastectomia e quadrantectomia após 90 dias da cirurgia. Quanto à amplitude de movimento, somente o movimento de flexão de ombro foi menor, no grupo mastectomia, com diferença estatisticamente significante.

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Biografia do Autor

Andreia Massafera Bocatto, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil.

Vanessa Monteiro Sanvido, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil

Cinira Assad Simão Haddad, Universidade Federal de São Paulo

Curso de Especialização de Fisioterapia em Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil.

Samantha Karlla Lopes de Almeida Rizzi, Universidade Federal de São Paulo

Especialização de Fisioterapia em Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil.

Afonso Celso Pinto Nazário, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil.

Gil Facina, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – São Paulo (SP), Brasil.

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Publicado

2022-04-29

Como Citar

Bocatto, A. M., Sanvido, V. M., Haddad, C. A. S., Rizzi, S. K. L. de A., Nazário, A. C. P., & Facina, G. (2022). Avaliação de sensibilidade tátil e função de membro superior no pós-operatório de mastectomia comparado à quadrantectomia. Revista Brasileira De Mastologia, 23(4), 117–123. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/110

Edição

Seção

Artigo Original