Carcinoma metaplásico de mama

a importância da confirmação anatomopatológica

Autores

  • Carina Meira Abrahão Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência
  • Andrea Malta Ferrian Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência
  • Jéssica Ribeiro Gomes Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência
  • Aline da Rocha Lino Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência
  • Marcelo Rocha de Sousa Cruz Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Neoplasias de mama triplo negativas, Metaplasia

Resumo

Objetivo: Comparar o diagnóstico inicial, geralmente a partir de serviços de patologia geral, com o laudo médico definitivo do serviço de patologia certificada. Métodos: Análise retrospectiva de pacientes em uma instituição com diagnóstico final de câncer de mama metaplásico (CMM) foi realizada entre janeiro de 2008 e janeiro de 2014. Resultados: Um total de 18 pacientes com diagnóstico de CMM do sexo feminino e idade média de 49,8 anos foi reportado. O tamanho tumoral foi menor do que 3,0 cm em 52,9% das pacientes. Linfadenopatia axilar não estava presente inicialmente em 72,2% das pacientes e, em nenhum caso, foi identificada metástase a distância ao diagnóstico. Diagnóstico prévio de carcinoma ductal invasivo (CDI) foi descrito em 60% dos casos. Cerca de 80% foram tratadas com quimioterapia neoadjuvante e apresentaram progressão. Apenas um caso com diagnóstico de CMM antes do início da terapia recebeu quimioterapia neoadjuvante com platina e apresentou resposta clínica. Conclusão: Devido às características histopatológicas de triplo-negativos, o CMM pode ter sido subdiagnosticado em serviços de patologia geral. Nos casos de ausência de resposta ou progressão da doença frente ao tratamento tradicional, o diagnóstico de CMM deve ser considerado e o laudo médico deve ser revisado.

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Biografia do Autor

Carina Meira Abrahão, Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Residente de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência – São Paulo (SP), Brasil.

Andrea Malta Ferrian, Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Oncologista Clínica Assistente do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência – São Paulo (SP), Brasil.

Jéssica Ribeiro Gomes, Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Residente de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência – São Paulo (SP), Brasil.

Aline da Rocha Lino, Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Residente de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência – São Paulo (SP), Brasil.

Marcelo Rocha de Sousa Cruz, Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência

Oncologista Clínico Titular do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Real e Benemérita Instituição Portuguesa de Beneficência – São Paulo (SP), Brasil.

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Publicado

2022-04-29

Como Citar

Abrahão, C. M., Ferrian, A. M., Gomes, J. R., Lino, A. da R., & Cruz, M. R. de S. (2022). Carcinoma metaplásico de mama: a importância da confirmação anatomopatológica. Revista Brasileira De Mastologia, 24(2), 47–51. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/126

Edição

Seção

Artigo Original