Margens cirúrgicas no tratamento conservador do câncer de mama

revisão sistemática

Autores

  • Juliana Murteira Esteves Silva Instituto Nacional de Câncer
  • Fernanda Maria Braga Marinho Instituto Nacional de Câncer
  • Eduardo Millen Instituto Nacional de Câncer
  • Fabiana Tonellotto Instituto Nacional de Câncer
  • Sandra Marques Gioia Instituto Nacional de Câncer
  • Sérgio de Oliveira Monteiro Instituto Nacional de Câncer
  • Marcelo Adeodato Bello Instituto Nacional de Câncer
  • Rodrigo Motta de Carvalho Instituto Nacional de Câncer

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Sobrevida, Ressecção segmentar, Margens cirúrgicas

Resumo

Há um intenso debate sobre margens cirúrgicas, embora o Consenso Internacional de 2010 defina margem positiva como tumor microscópico tocando o nanquim e margem de 2 mm para carcinoma in situ. No Instituto Nacional de Câncer, considerou-se adequada a margem de 10 mm para pacientes submetidas à cirurgia conservadora, e a reexcisão foi recomendada para aquelas menores que 10 mm. Buscamos referências bibliográficas no banco de dados MEDLINE que estudassem a taxa de ampliações de margens cirúrgicas e neoplasia residual, além da associação entre margens e recidiva de câncer de mama nas pacientes submetidas a tratamento conservador. Identificamos 113 artigos, porém apenas 5 foram incluídos. Encontramos apenas 2 artigos que associaram taxa de ampliação e neoplasia residual nas peças de reexcisão. Os demais artigos incluídos avaliaram o impacto das margens cirúrgicas na recorrência local e a distância e na sobrevida global. A presença de doença residual na peça de ampliação demonstrou-se importante fator prognóstico e correlaciona-se com o risco de doença acdistância, demonstrando que o componente biológico do tumor é mais importante do que a distância das margens.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Murteira Esteves Silva, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Fernanda Maria Braga Marinho, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Eduardo Millen, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Fabiana Tonellotto, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Sandra Marques Gioia, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Sérgio de Oliveira Monteiro, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Marcelo Adeodato Bello, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Rodrigo Motta de Carvalho, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Downloads

Publicado

2014-07-29

Como Citar

Silva, J. M. E., Marinho, F. M. B., Millen, E., Tonellotto, F., Gioia, S. M., Monteiro, S. de O., … Carvalho, R. M. de. (2014). Margens cirúrgicas no tratamento conservador do câncer de mama: revisão sistemática. Revista Brasileira De Mastologia, 24(3), 70–75. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/139

Edição

Seção

Artigo Original