Polimorfismo nulo do gene GSTM1 na suscetibilidade do câncer de mama

evidências baseadas em meta-análise

Autores

  • Daiane de Oliveira Cunha Universidade Paulista
  • Paula Lailla Freitas Ribeiro Universidade Paulista
  • Xisto Sena Passos Universidade Paulista
  • Hellen da Silva Cintra de Paula Universidade Paulista
  • Cesar Augusto Sam Tiago Vilanova Costa Universidade Federal de Goiás
  • Jacqueline Andréia Bernardes Leão Cordeiro Universidade Federal de Goiás
  • Vera Aparecida Saddi Universidade Católica de Goiás
  • Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva Universidade Católica de Goiás

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Polimorfismo genético, Suscetibilidade a doenças

Resumo

Introdução: O câncer de mama é a segunda neoplasia mais frequente no mundo e a primeira mais comum no sexo feminino. Dados epidemiológicos apontam o efeito de agentes carcinogênicos e fatores ambientais para maior susceptibilidade em desenvolver o câncer de mama. No contexto das avaliações moleculares, o polimorfismo nulo do gene GSTM1 é comumente estudado na tentativa de associá-lo ao desenvolvimento desta neoplasia. Objetivo: Avaliar se os indivíduos que apresentam o polimorfismo nulo para o gene GSTM1 possuem susceptibilidade ao câncer de mama. Métodos: Realizou-se meta-análise com 10 estudos do tipo caso-controle, que apresentavam pacientes com confirmação histológica de câncer de mama e que faziam uso da PCR e/ou sequenciamento de DNA para determinar o polimorfismo nulo do gene GSTM1. A análise foi realizada após a coleta dos dados necessários (autor, ano de publicação, país e resultados). Os cálculos estatísticos e a representação dos dados foram obtidos com o auxílio do software BioEstat® 5.0. Resultados: O total de indivíduos, após o agrupamento dos dados dos estudos, foi de 7.607 (3.759 casos e 3.848 controles). As frequências para o polimorfismo nulo do gene GSTM1 em pacientes com câncer de mama foram, respectivamente, 51,0% no grupo casos e 50,3% no grupo controle. A análise dos dados obtidos revelou OR: 0,967 e IC95% 0,883–1,060. Conclusão: Conforme os dados obtidos na meta-análise, não foi encontrada associação significativa entre o polimorfismo nulo do gene GSTM1 e o desenvolvimento do câncer de mama. Assim, os resultados do presente estudo mostram que o polimorfismo em questão não alterou suscetibilidade ao câncer de mama, portanto, devem-se levar em consideração outros fatores com maior significância, como: tabagismo, outros marcadores genéticos, tais como BRCA1 e BRCA2, paridade, entre outros.

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Biografia do Autor

Daiane de Oliveira Cunha, Universidade Paulista

Curso de Graduação em Biomedicina da UNIP – Goiânia (GO), Brasil.

Paula Lailla Freitas Ribeiro, Universidade Paulista

Curso de Graduação em Biomedicina da UNIP – Goiânia (GO), Brasil.

Xisto Sena Passos, Universidade Paulista

UNIP – Goiânia (GO), Brasil.

Hellen da Silva Cintra de Paula, Universidade Paulista

UNIP – Goiânia (GO), Brasil.

Cesar Augusto Sam Tiago Vilanova Costa, Universidade Federal de Goiás

Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO), Brasil.

Jacqueline Andréia Bernardes Leão Cordeiro, Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Enfermagem da UFG – Goiânia (GO), Brasil.

Vera Aparecida Saddi, Universidade Católica de Goiás

Departamento de Medicina e Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais e Saúde (MCAS) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) – Goiânia (GO), Brasil.

Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva, Universidade Católica de Goiás

UNIP – Goiânia (GO), Brasil. Departamento de Medicina e Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais e Saúde (MCAS) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) – Goiânia (GO), Brasil.

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Publicado

2015-01-25

Como Citar

Cunha, D. de O., Ribeiro, P. L. F., Passos, X. S., Paula, H. da S. C. de, Costa, C. A. S. T. V., Cordeiro, J. A. B. L., … Silva, A. M. T. C. (2015). Polimorfismo nulo do gene GSTM1 na suscetibilidade do câncer de mama: evidências baseadas em meta-análise. Revista Brasileira De Mastologia, 25(1), 16–19. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/165

Edição

Seção

Artigo Original