Conhecimento de 820 mulheres atendidas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora sobre autoexame das mamas

Autores

  • Tamara Cristina Gomes Ferraz Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Bruno Eduardo Pereira Laporte Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Igor Vilela Brum Universidade Federal de Juiz de Fora
  • João Luís Carvalho Tricote dos Santos Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Allyne Marchioni Juste Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Estela Gelain Junges Laporte Faculdade de Medicina de Barbacena

Palavras-chave:

Autoexame de mama, Saúde pública, Opinião pública, Prevenção de câncer de mama, Mama

Resumo

Objetivos: Investigar a percepção e o conhecimento de 820 mulheres usuárias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora acerca do autoexame das mamas, a forma pela qual têm adquirido conhecimento sobre esse exame, bem como a sua associação com variáveis socioeconômicas. Métodos: Estudo transversal realizado com 820 mulheres usuárias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, mediante entrevista estruturada. A associação entre as variáveis foi feita pelo teste do χ2. Resultados: Na amostra, 92,4% das pacientes tinham conhecimento sobre o autoexame das mamas. Os principais meios de informação foram televisão, consulta médica e campanhas educativas com, respectivamente, 50,5%; 43,8 e 17,2%. Das entrevistadas, 68,8% consideram-se aptas a fazer o autoexame das mamas, e 61,3% o fazem. Destas, 62,4% o realizam mensalmente. Quanto ao momento ideal para realização do autoexame das mamas, 38,5% acreditam que seja logo após a menstruação; 20,5%, a qualquer momento; 17,7%, antes da menstruação; 7,4%, durante a menstruação e 15,9% não sabem. Uma taxa de 55,7% acredita não saber diferenciar o tecido mamário normal do nódulo durante o exame. Observou-se maior realização e conhecimento sobre o autoexame das mamas entre aquelas com renda superior a dois salários-mínimos (p=0,01). Conclusões: Mesmo sendo uma prática controversa, a maioria das mulheres adquire informações sobre o autoexame das mamas por meio de fontes leigas. Em decorrência disso, mais da metade das mulheres não sabe o momento ideal para a sua realização e não se sente apta para realizá-lo, justificando uma necessidade de informações técnicas adequadas e baseadas em evidências.

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Biografia do Autor

Tamara Cristina Gomes Ferraz Rodrigues, Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Bruno Eduardo Pereira Laporte, Universidade Federal de Juiz de Fora

Hospital Universitário da UFJF – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Igor Vilela Brum, Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

João Luís Carvalho Tricote dos Santos, Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Allyne Marchioni Juste, Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Estela Gelain Junges Laporte, Faculdade de Medicina de Barbacena

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina de Barbacena (FUNJOB) – Barbacena (MG), Brasil.

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Publicado

2016-04-28

Como Citar

Rodrigues, T. C. G. F., Laporte, B. E. P., Brum, I. V., Santos, J. L. C. T. dos, Juste, A. M., & Laporte, E. G. J. (2016). Conhecimento de 820 mulheres atendidas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora sobre autoexame das mamas. Revista Brasileira De Mastologia, 26(2), 60–64. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/210

Edição

Seção

Artigo Original