Carcinoma microinvasor de mama

resultados em longo prazo

Autores

  • Sandra Gioia Instituto Nacional de Câncer
  • Fernanda Maria Marinho Instituto Nacional de Câncer
  • Juliana Murteira Instituto Nacional de Câncer
  • Flavia Felicio Instituto Nacional de Câncer
  • Tamara Schwartz Instituto Nacional de Câncer
  • Cristiane Torres Instituto Nacional de Câncer
  • Marcelo Bello Instituto Nacional de Câncer
  • Lidia Maria Magalhães Instituto Nacional de Câncer
  • Giselle Maria Vignal Instituto Nacional de Câncer
  • Humberto Carneiro Instituto Nacional de Câncer
  • Tatiana Alvarenga Instituto Nacional de Câncer
  • Anke Bergmann Instituto Nacional de Câncer

Palavras-chave:

Câncer de mama, Estadiamento de neoplasias, Axila, Prognóstico, Sobrevida

Resumo

Objetivo: O carcinoma microinvasor de mama (CMM) é um subtipo incomum de carcinoma mamário; no entanto, o uso intensificado do rastreio mamográfico nas últimas décadas resultou no aumento da incidência de carcinoma ductal in situ (CDIS) bem como no aumento da incidência de carcinoma invasor de estágios iniciais. O objetivo deste estudo foi revisar uma série de 115 casos de CMM do Instituto Nacional de Câncer no período de 2000 a 2010. Métodos: Foram avaliadas a apresentação clínica, o diagnóstico, o tipo de tratamento, a evolução clínica e a necessidade de conhecimento do status axilar. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 56 anos. A aparência radiológica das calcificações encontrada nas lesões de CMM (68%) mimetizou os achados vistos no CDIS. Axila positiva foi encontrada em 9,6% dos casos. Após um seguimento médio de oito anos, foi observado um caso de recidiva loco regional e quatro casos de recidiva à distancia. A sobrevida global foi de 95,6% e a sobrevida livre de doença, de 96,5%. Conclusão: Apesar do potencial de metástase nodal no nosso estudo, o CMM possui um bom prognóstico e é associado ao baixo risco de metástase para linfonodos axilares. O conhecimento da clínica e da radiologia de lesões com CDIS poderá alertar ao médico sobre a possibilidade de microinvasão e orientação do manejo adequado para cada paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sandra Gioia, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Fernanda Maria Marinho, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Juliana Murteira, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Flavia Felicio, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Tamara Schwartz, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Cristiane Torres, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Marcelo Bello, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Mastologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Lidia Maria Magalhães, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Patologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Giselle Maria Vignal, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Patologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Humberto Carneiro, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Patologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Tatiana Alvarenga, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Patologia do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Anke Bergmann, Instituto Nacional de Câncer

Programa de Carcinogenese Molecular do INCA – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Downloads

Publicado

2016-07-15

Como Citar

Gioia, S., Marinho, F. M., Murteira, J., Felicio, F., Schwartz, T., Torres, C., … Bergmann, A. (2016). Carcinoma microinvasor de mama: resultados em longo prazo. Revista Brasileira De Mastologia, 26(3), 95–101. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/223

Edição

Seção

Artigo Original