Síndrome da mama fantasma em mulheres submetidas à mastectomia radical modificada

Autores

  • Sara Socorro Faria Universidade Federal de Uberlândia
  • Ruffo Freitas Junior Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Complicações, Dor crônica, Mastectomia, Neoplasias da mama, Sensação da mama fantasma

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência e as características clínicas da síndrome da mama fantasma (SdMF) em pacientes submetidas à mastectomia radical modificada (MRM). Métodos: Estudo retrospectivo com mulheres atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e no Hospital Araújo Jorge. Os instrumentos incluíram pesquisa de dados no prontuário, realização de entrevista, teste de estimulação fantasma (TESF) e aplicação da escala visual analógica (EVA). Para a comparação das variáveis, foram utilizados os testes binomiais χ2 e Exato de Fisher. Resultados: Foram incluídas 40 mulheres. Dessas, 18 relataram sensação da mama fantasma (SMF) (quando questionadas) e 7 alegaram sentir dor na mama fantasma (DMF) espontaneamente. Na realização do TESF, dez mulheres apresentaram resposta significativa, quando estimuladas em regiões pré-estabelecidas (p<0,001). Conclusão: A SdMF é frequente e pode ocorrer até cinco anos após a mastectomia. Avaliação personalizada permitirá um diagnóstico diferencial com outras síndromes dolorosas, possibilitando abordagem e tratamento mais adequados.

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Biografia do Autor

Sara Socorro Faria, Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Uberlândia (MG), Brasil.

Ruffo Freitas Junior, Universidade Federal de Goiás

Programa de Mastologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO), Brasil.

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Publicado

2016-07-15

Como Citar

Faria, S. S., & Freitas Junior, R. . (2016). Síndrome da mama fantasma em mulheres submetidas à mastectomia radical modificada. Revista Brasileira De Mastologia, 26(3), 113–117. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/229

Edição

Seção

Artigo Original