Sobrevida de mulheres com câncer de mama subtipo luminal assistidas em Juiz de Fora, MG
Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Análise de sobrevida, Epidemiologia, Imuno-histoquímica, Estrogênios, ProgesteronaResumo
Objetivo: Estimar a sobrevida livre de doença em cinco anos de mulheres com câncer de mama subtipo luminal, diagnosticadas entre 2003 e 2005, em Juiz de Fora, Minas Gerais, e a associação com variáveis prognósticas, clínicas, sociodemográficas, histopatológicas e relacionadas aos serviços de saúde e tratamento. Métodos: Utilizou-se coorte de base hospitalar englobando um total de 331 mulheres com imuno-histoquímica de tumor luminal, não metastático, diagnosticadas entre 2003 e 2005, em hospital de referência oncológica. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, tumorais e relativas ao tratamento. Resultados: A sobrevida livre de doença em cinco anos na população de estudo foi de 79,5% (74,6–83,6). Observou-se associação da recorrência do tumor com o tipo de serviço, estadiamento, tamanho tumoral e comprometimento linfonodal (p<0,05). Melhor sobrevida foi observada no uso de serviço privado de saúde, doença inicial, menor tamanho tumoral, ausência de comprometimento linfonodal e uso de hormonioterapia. No modelo final de Cox, a gravidade da doença e a hormonioterapia foram importantes fatores prognósticos independentes. Conclusão: Os estádios avançados da doença devem ser objeto de abordagem terapêutica mais ampliada e deve-se garantir, quando indicado, o acesso ao tratamento hormonal, incluindo os casos de tumores da mama classificados como luminais, que, em princípio, exibem melhor prognóstico.
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