Resultados do programa de educação continuada em oncoplastia e reconstrução mamária da Sociedade Brasileira de Mastologia no Hospital Araújo Jorge em Goiânia

Autores

  • Régis Resende Paulinelli Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer
  • Luiz Fernando Jubé Ribeiro Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer
  • João Wesley Cabral de Moura Filho Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Cícero de Andrade Urban Universidade Positivo
  • Ruffo Freitas Junior Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer

Palavras-chave:

Câncer de mama, Educação continuada, Reconstrução, Mamoplastia, Mastectomia

Resumo

A cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama é parte importante do tratamento do câncer de mama, porém, faltam profissionais bem treinados e dedicados. Objetivo: Avaliar a eficácia do Programa de Educação Continuada Teórico-Prática em Oncoplastia e Reconstrução Mamária da Sociedade Brasileira de Mastologia no Hospital Araújo Jorge (HAJ), em Goiânia. Métodos: O programa foi divido em 10 módulos mensais de 24 horas, com 25% de teoria e 75% de cirurgias. As atividades foram coordenadas por dois professores locais e dois convidados. A avaliação do programa foi medida por meio de um questionário on-line respondido pelos alunos. A análise estatística foi realizada no SPSS®, sendo significativo um p<0,05. Resultados: Participaram como alunos 12 mastologistas, com 42,92 (±10,27) anos de média de idade. Foram realizados 213 procedimentos em 88 pacientes, abrangendo as principais técnicas de reconstrução mamária. Todos os alunos declararam-se satisfeitos e indicariam o curso a outros colegas. Ao início, a maioria dos alunos tinha apenas alguma experiência em reconstruções parciais com retalhos locais. Metade dos alunos referia dificuldades em conseguir outro colega que fizesse as reconstruções. Ao fim, a maioria dos alunos estava segura em realizar reconstruções parciais ou totais da mama, com retalhos locais, mamoplastias, lipoenxertia, expansores e próteses. A maioria estava segura para resolver suas complicações. Mais de um terço dos alunos estava seguro em realizar reconstruções com retalhos miocutâneos. Todos disseram estar interessados em continuar o aprimoramento técnico reconstrutivo de diferentes modos. Conclusão: O curso beneficiou as pacientes e contribuiu para a formação dos mastologistas participantes.

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Biografia do Autor

Régis Resende Paulinelli, Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) – Goiânia (GO), Brasil. Programa de Mastologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO), Brasil.

Luiz Fernando Jubé Ribeiro, Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) – Goiânia (GO), Brasil.

João Wesley Cabral de Moura Filho, Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) – Goiânia (GO), Brasil.

Cícero de Andrade Urban, Universidade Positivo

Unidade de Mama do Hospital Nossa Senhora das Graças; Curso de Medicina e Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Positivo – Curitiba (PR), Brasil.

Ruffo Freitas Junior, Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) – Goiânia (GO), Brasil. Programa de Mastologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO), Brasil.

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Publicado

2016-10-15

Como Citar

Paulinelli, R. R., Ribeiro, L. F. J., Moura Filho, J. W. C. de, Urban, C. de A., & Freitas Junior, R. (2016). Resultados do programa de educação continuada em oncoplastia e reconstrução mamária da Sociedade Brasileira de Mastologia no Hospital Araújo Jorge em Goiânia. Revista Brasileira De Mastologia, 26(4), 146–152. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/242

Edição

Seção

Artigo Original