Linfoma não Hodgkin da mama
relato de caso
Palavras-chave:
Mama, Linfoma não Hodgkin, Linfoma, Biópsia guiada por ultrassonografiaResumo
O linfoma primário de mama é um tumor raro que corresponde a cerca de 0,5% de todos os cânceres de mama. A maioria dos linfomas primários de mama apresenta-se como linfoma não Hodgkin, sendo o mais comum o de células B e o mais agressivo o linfoma de Burkitt. Relatamos o caso de uma paciente feminina, 24 anos, com aumento global, progressivo e rápido da mama direita observado num período de 30 dias, acompanhado de progressiva perda de peso, fadiga, febre e sudorese noturna. Foi realizada biópsia guiada por agulhamento, que identificou proliferação linfoide atípica, sugestiva de linfoma não Hodgkin de alto grau. A avaliação imuno-histoquímica confirmou o diagnóstico de linfoma não Hodgkin, imunofenótipo B, do tipo Burkitt. O diagnóstico de infecção pelo HIV também foi feito durante a hospitalização. Foi iniciado tratamento com esquema quimioterápico de múltiplas drogas e terapia antirretroviral. O linfoma de Burkitt é um subtipo bastante agressivo e pode afetar o sistema nervoso central e o trato gastrointestinal, e o tratamento consiste em quimioterapia com múltiplos agentes, devendo ser iniciado o mais brevemente possível. A radioterapia não tem papel no tratamento do linfoma de Burkitt, mesmo nos casos de doença localizada.
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