Linfoma não Hodgkin da mama

relato de caso

Autores

  • Jose Luiz Pedrini Hospital Nossa Senhora da Conceição
  • Mario Casales Schor Hospital Nossa Senhora da Conceição
  • Marina Maruri Munaretto Hospital Nossa Senhora da Conceição
  • Paula Vendrusculo Tozatti Hospital Nossa Senhora da Conceição

Palavras-chave:

Mama, Linfoma não Hodgkin, Linfoma, Biópsia guiada por ultrassonografia

Resumo

O linfoma primário de mama é um tumor raro que corresponde a cerca de 0,5% de todos os cânceres de mama. A maioria dos linfomas primários de mama apresenta-se como linfoma não Hodgkin, sendo o mais comum o de células B e o mais agressivo o linfoma de Burkitt. Relatamos o caso de uma paciente feminina, 24 anos, com aumento global, progressivo e rápido da mama direita observado num período de 30 dias, acompanhado de progressiva perda de peso, fadiga, febre e sudorese noturna. Foi realizada biópsia guiada por agulhamento, que identificou proliferação linfoide atípica, sugestiva de linfoma não Hodgkin de alto grau. A avaliação imuno-histoquímica confirmou o diagnóstico de linfoma não Hodgkin, imunofenótipo B, do tipo Burkitt. O diagnóstico de infecção pelo HIV também foi feito durante a hospitalização. Foi iniciado tratamento com esquema quimioterápico de múltiplas drogas e terapia antirretroviral. O linfoma de Burkitt é um subtipo bastante agressivo e pode afetar o sistema nervoso central e o trato gastrointestinal, e o tratamento consiste em quimioterapia com múltiplos agentes, devendo ser iniciado o mais brevemente possível. A radioterapia não tem papel no tratamento do linfoma de Burkitt, mesmo nos casos de doença localizada.

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Publicado

2017-01-20

Como Citar

Pedrini, J. L., Schor, M. C., Munaretto, M. M., & Tozatti, P. V. (2017). Linfoma não Hodgkin da mama: relato de caso. Revista Brasileira De Mastologia, 27(1), 67–69. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/256

Edição

Seção

Relato de Caso