Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno
Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno
Palavras-chave:
Câncer de mama, Imunoistoquímica, Apoptose, Ciclo celular, Tamoxifeno, Proteína BAX, associada à BCL-2Resumo
Apesar de apresentarem receptores estrogênicos nas células tumorais, algumas pacientes com câncer de mama não se beneficiam do tratamento com tamoxifeno, medicamento conhecido por interferir no ciclo celular e promover apoptose. Sabendo-se que as proteínas BCL-2 e BAX estão diretamente relacionadas a este processo, é importante compreender quais os caminhos que levam à morte celular que sofrem interferência do tamoxifeno. Amostras pareadas de câncer de mama foram obtidas antes e após tratamento de pacientes previamente, assim randomizadas: grupo controle e grupo de tratamento com tamoxifeno. O grupo de tratamento recebeu tamoxifeno (20 mg/dia) por 14 dias. A identificação imunoistoquímica da expressão de BAX e BCL-2 foi analisada de forma semiquantitativa, considerando o número de células coradas e a intensidade da coloração. Os escores de cada reação foram comparados pré e pós-tratamento, e também em relação ao grupo controle. Das 25 pacientes estudadas, considerando nenhuma exposição ao medicamento, foram encontrados 36 (9/25) e 72% (18/25) de casos positivos para BCL-2 e BAX, respectivamente. Este estudo não encontrou mudanças significativas sobre a expressão das proteínas BCL-2 e BAX, após 14 dias de tratamento com tamoxifeno (p>0,05), comparado ao grupo controle. A expressão das proteínas BCL-2 e BAX também não sofreu mudanças significativas após 14 dias de exposição ao tamoxifeno. Este é um dos poucos trabalhos prospectivos randomizados de estudo in vivo dos efeitos do tamoxifeno na apoptose.
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