Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno

Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno

Autores

  • Fernando Vivian Universidade Federal de São Paulo
  • Ângela Flávia Logullo Waitzberg Universidade Federal de São Paulo
  • Marcelo Madeira Universidade Federal de São Paulo
  • Cynthia Aparecida Universidade Federal de São Paulo
  • Bueno de Toledo Osório Universidade Federal de São Paulo
  • Fernando Augusto Soares Universidade Federal de São Paulo
  • Luiz Henrique Gebrim Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

Câncer de mama, Imunoistoquímica, Apoptose, Ciclo celular, Tamoxifeno, Proteína BAX, associada à BCL-2

Resumo

Apesar de apresentarem receptores estrogênicos nas células tumorais, algumas pacientes com câncer de mama não se beneficiam do tratamento com tamoxifeno, medicamento conhecido por interferir no ciclo celular e promover apoptose. Sabendo-se que as proteínas BCL-2 e BAX estão diretamente relacionadas a este processo, é importante compreender quais os caminhos que levam à morte celular que sofrem interferência do tamoxifeno. Amostras pareadas de câncer de mama foram obtidas antes e após tratamento de pacientes previamente, assim randomizadas: grupo controle e grupo de tratamento com tamoxifeno. O grupo de tratamento recebeu tamoxifeno (20 mg/dia) por 14 dias. A identificação imunoistoquímica da expressão de BAX e BCL-2 foi analisada de forma semiquantitativa, considerando o número de células coradas e a intensidade da coloração. Os escores de cada reação foram comparados pré e pós-tratamento, e também em relação ao grupo controle. Das 25 pacientes estudadas, considerando nenhuma exposição ao medicamento, foram encontrados 36 (9/25) e 72% (18/25) de casos positivos para BCL-2 e BAX, respectivamente. Este estudo não encontrou mudanças significativas sobre a expressão das proteínas BCL-2 e BAX, após 14 dias de tratamento com tamoxifeno (p>0,05), comparado ao grupo controle. A expressão das proteínas BCL-2 e BAX também não sofreu mudanças significativas após 14 dias de exposição ao tamoxifeno. Este é um dos poucos trabalhos prospectivos randomizados de estudo in vivo dos efeitos do tamoxifeno na apoptose.

 

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Biografia do Autor

Fernando Vivian, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Mastology at Escola Paulista de Medicina of EPM-UNIFESP

Ângela Flávia Logullo Waitzberg, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Mastology at Escola Paulista de Medicina of EPM-UNIFESP

Marcelo Madeira, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Mastology at Escola Paulista de Medicina of EPM-UNIFESP

Cynthia Aparecida, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Mastology at Escola Paulista de Medicina of EPM-UNIFESP – São Paulo (SP), Brazil

Bueno de Toledo Osório, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Pathology at A. C. Camargo Hospital (Hospital do Câncer) – São Paulo (SP), Brazil

Fernando Augusto Soares, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Pathology at A. C. Camargo Hospital (Hospital do Câncer) – São Paulo (SP), Brazil

Luiz Henrique Gebrim, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD, Division of Mastology at Escola Paulista de Medicina of EPM-UNIFESP – São Paulo (SP), Brazil

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Publicado

2011-01-29

Como Citar

Vivian, F., Waitzberg, Ângela F. L., Madeira, M., Aparecida, C., Osório, B. de T., Soares, F. A., & Gebrim, L. H. (2011). Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno: Expressão das proteínas BCL-2 e BAX no câncer de mama após administração in vivo de tamoxifeno. Revista Brasileira De Mastologia, 21(1), 3–8. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/263

Edição

Seção

Artigo Original