Sobrevida das pacientes com câncer de mama na região oeste de Santa Catarina

Autores

  • Elton Andreolla Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Ana Paula Pereira Dal Magro Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Ricardo Ludwig de Souza Schmitt Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Marcelo Moreno Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Palavras-chave:

Neoplasias de mama, Prognóstico, Análise de sobrevida

Resumo

O câncer de mama (CM) tem sido a causa mais comum de morte por câncer nas mulheres em quase todos os países do mundo. Estima-se que a sobrevida média geral cumulativa, após cinco anos, seja de 65% nos países desenvolvidos e de 56% nos países em desenvolvimento como o Brasil. Objetivo: Determinar a sobrevida geral das pacientes com diagnóstico de câncer de mama na região oeste de Santa Catarina, considerando variáveis clínicas e anatomopatológicas. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal histórico, coletando dados dos anos de 2002 e 2003. Foram identificados todos os casos com diagnóstico de câncer de mama atendidos no centro de referência para tratamento oncológico no oeste de Santa Catarina. Após, foi realizada a análise da evolução clínica dos pacientes no período de oito anos, com informações obtidas dos prontuários e por meio de pesquisa direta com os pacientes ou familiares. As curvas de sobrevida foram geradas pelo método proposto por Kaplan-Meier, e o teste de log-rank (teste χ2 de Mantel-Cox) foi empregado para a comparação da sobrevida, quando mais de uma variável foi analisada, considerando nível de significância de 95%. Resultados: Foram analisados os dados de 174 pacientes com CM. A média de idade foi de 53,6 anos (desvio padrão (DP)=13,2 anos). A sobrevida geral foi de 58%, em 8 anos; sendo que pacientes em estágio I e II apresentaram 85,7 e 59,3%, respectivamente. Foi possível verificar diferença de sobrevida quando considerados fatores prognósticos como: idade, tamanho da neoplasia primária mamária, comprometimento linfonodal e perfil imuno-histoquímico subtipo basal. Conclusões: A sobrevida das pacientes com CM na região oeste de SC situa-se na média relatada para países em desenvolvimento. Foi possível verificar a influência de fatores prognósticos clínicos, anatomopatológicos e imuno-histoquímicos no resultado da sobrevida.

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Biografia do Autor

Elton Andreolla, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Graduando do curso de Medicina da Unochapecó – Chapecó (SC), Brasil.

Ana Paula Pereira Dal Magro, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Graduando do curso de Medicina da Unochapecó – Chapecó (SC), Brasil

Ricardo Ludwig de Souza Schmitt, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Professor de epidemiologia do curso de Medicina da Unochapecó – Chapecó (SC), Brasil.

Marcelo Moreno, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Médico-cirurgião oncológico e mastologista; coordenador do grupo de pesquisa epidemiologia em oncologia do curso de Medicina da Unochapecó.

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Publicado

2011-01-29

Como Citar

Andreolla, E., Magro, A. P. P. D., Schmitt, R. L. de S., & Moreno, M. (2011). Sobrevida das pacientes com câncer de mama na região oeste de Santa Catarina. Revista Brasileira De Mastologia, 21(1), 19–24. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/266

Edição

Seção

Artigo Original