Linfoma primário de mama
relato de caso
Palavras-chave:
Linfoma não Hodgkin, Neoplasias da mama, LinfomaResumo
O linfoma primário de mama (LPM) é um tumor raro, correspondendo a até 0,5% dos cânceres de mama. Apresenta-se o caso de uma paciente do sexo feminino, de 56 anos, que apresentava um nódulo em união dos quadrantes laterais de mama direita, medindo 4,0 x 3,0 cm, de aparecimento há cerca de 2 anos, com aumento progressivo e sem outros sintomas associados. Na axila direita havia sinais clínicos e ultrassonográficos de comprometimento linfonodal. A mamografia identificou três nódulos em mama direita, lobulados e definidos, confirmados à ultrassonografia. O diagnóstico inicial, feito através de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e biópsia por agulha grossa (BAG), foi de um carcinoma ductal invasor de mama. O exame imuno-histoquímico para definição de receptores hormonais, acompanhado de revisão de lâminas, evidenciou um linfoma difuso de grandes células com fenótipo B e CD20 positivo. A paciente foi submetida à quimioterapia com rituximab, vincristina, prednisona e ciclofosmamida (R-CHOP), com resposta clínica completa e, posteriormente, à radioterapia da mama. O tipo mais comum de LPM é o linfoma não Hodgkin difuso de grandes células, que corresponde a aproximadamente 2% de todos os linfomas extranodais. O tratamento do LPM consiste de quimioterapia e radioterapia, estando a cirurgia reservada para casos selecionados.
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