Carcinoma apócrino de mama
relato de caso e revisão de literatura
Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Glândulas apócrinas, Adenocarcinoma, Diagnóstico, Terapia combinadaResumo
O carcinoma apócrino de mama é raro e, por esse motivo, permanece com origem e definição controversas. Há quem acredite que se trate de uma variante do carcinoma invasivo. Apresenta-se em cerca de 0,5 a 8% dos casos de carcinoma mamário, não sendo possível sua diferenciação em relação aos carcinomas usuais da mama por meio de exames radiológicos. O diagnóstico pode ser realizado pela citologia, que é típica desse tumor. Geralmente é positivo para a GCDFP-15 (gross cystic disease fluid protein-15), marcador de diferenciação apócrina mais confiável do que a morfologia. A imunoistoquímica costuma ser negativa para estrógeno e progesterona e positiva para o receptor de andrógeno. A taxa de positividade para a p53, HER-2 e BCL-2 em carcinomas apócrinos é quase a mesma que para os carcinomas não apócrinos. O tratamento é cirúrgico; a adjuvância costuma ser a mesma do carcinoma ductal invasor e, ao que tudo indica, também tem o mesmo prognóstico.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.