Hipertrofia de mama
estudo comparativo dos achados histopatológicos e de imagem
Palavras-chave:
Mama, Hipertrofia, Mamografia, Ultrassonografia mamáriaResumo
Objetivo: Avaliar a sensibilidade e a especificidade dos exames de mamografia e de ultrassonografia na detecção de alterações mamárias, em mulheres com hipertrofia mamária em seus diversos graus, fazendo correlação com os achados nos exames histopatológicos. Métodos: Foi feito um estudo prospectivo, realizado com 60 pacientes, portadoras de hipertrofia mamária, com idade entre 16 e 72 anos, no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. De acordo com a faixa etária, foi indicado o exame de imagem, classificando o resultado pelo sistema Breast Imaging Reporting and Date System (BI-RADS®). O resultado desse exame foi correlacionado com o grau de hipertrofia (peso) e com o exame histopatológico das 120 peças cirúrgicas obtidas na cirurgia plástica de redução mamária. Resultados: O exame histopatológico detectou 47,5% de lesões benignas não neoplásicas, sendo 7,5% com risco relativo levemente aumentado. O exame de ultrassonografia apresentou especificidade de 80,6% e sensibilidade de 40,5%. A mamografia apresentou especificidade de 54,5% e sensibilidade de 49,0%. A ultrassonografia mamária não apresentou comprometimento da especificidade, mas apresentou baixa sensibilidade. A mamografia apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Mesmo em faixas etárias mais avançadas, onde se esperava uma redução da densidade mamária que favoreceria a sensibilidade mamográfica, o resultado foi compatível com o encontrado em mamas densas. Conclusão: Estes dados sugerem que a hipertrofia mamária deve ser considerada na interpretação de laudos de mamografia e de ultrassonografia em rastreamento de doenças mamárias.
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