Hipertrofia de mama

estudo comparativo dos achados histopatológicos e de imagem

Autores

  • Maria Bethânia da Costa Chein Universidade Federal do Maranhão
  • Paulo Roberto Mocelin Universidade Federal do Maranhão
  • Orlando Jorge Torres Martins Universidade Federal do Maranhão
  • Luciane Maria Oliveira Brito Universidade Federal do Maranhão
  • Rodrigo Duart Martins Souza Universidade Federal do Maranhão
  • George do Lago Pinheiro Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Mama, Hipertrofia, Mamografia, Ultrassonografia mamária

Resumo

Objetivo: Avaliar a sensibilidade e a especificidade dos exames de mamografia e de ultrassonografia na detecção de alterações mamárias, em mulheres com hipertrofia mamária em seus diversos graus, fazendo correlação com os achados nos exames histopatológicos. Métodos: Foi feito um estudo prospectivo, realizado com 60 pacientes, portadoras de hipertrofia mamária, com idade entre 16 e 72 anos, no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. De acordo com a faixa etária, foi indicado o exame de imagem, classificando o resultado pelo sistema Breast Imaging Reporting and Date System (BI-RADS®). O resultado desse exame foi correlacionado com o grau de hipertrofia (peso) e com o exame histopatológico das 120 peças cirúrgicas obtidas na cirurgia plástica de redução mamária. Resultados: O exame histopatológico detectou 47,5% de lesões benignas não neoplásicas, sendo 7,5% com risco relativo levemente aumentado. O exame de ultrassonografia apresentou especificidade de 80,6% e sensibilidade de 40,5%. A mamografia apresentou especificidade de 54,5% e sensibilidade de 49,0%. A ultrassonografia mamária não apresentou comprometimento da especificidade, mas apresentou baixa sensibilidade. A mamografia apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Mesmo em faixas etárias mais avançadas, onde se esperava uma redução da densidade mamária que favoreceria a sensibilidade mamográfica, o resultado foi compatível com o encontrado em mamas densas. Conclusão: Estes dados sugerem que a hipertrofia mamária deve ser considerada na interpretação de laudos de mamografia e de ultrassonografia em rastreamento de doenças mamárias.

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Biografia do Autor

Maria Bethânia da Costa Chein, Universidade Federal do Maranhão

Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil da UFMA – São Luís (MA), Brasil.

Paulo Roberto Mocelin, Universidade Federal do Maranhão

Cirurgião do Hospital Universitário da UFMA; Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil da UFMA – São Luís (MA), Brasil; Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Orlando Jorge Torres Martins, Universidade Federal do Maranhão

Cirurgião do Hospital Universitário da UFMA; Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil da UFMA – São Luís (MA), Brasil; Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Luciane Maria Oliveira Brito, Universidade Federal do Maranhão

Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil da UFMA – São Luís (MA), Brasil.

Rodrigo Duart Martins Souza, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Iniciação Científica da UFMA – São Luís (MA), Brasil.

George do Lago Pinheiro, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Iniciação Científica da UFMA – São Luís (MA), Brasil.

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Publicado

2011-10-10

Como Citar

Chein, M. B. da C., Mocelin, P. R., Martins, O. J. T., Brito, L. M. O., Souza, R. D. M., & Pinheiro, G. do L. (2011). Hipertrofia de mama: estudo comparativo dos achados histopatológicos e de imagem. Revista Brasileira De Mastologia, 21(4), 148–152. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/283

Edição

Seção

Artigo Original