Linfonodo sentinela positivo e dissecção axilar

são os nomogramas úteis na decisão?

Autores

  • Danila Pinheiro Hubie Hospital Erasto Gaertner
  • Claudiane Ligia Minari Hospital Erasto Gaertner
  • João Antonio Guerreiro Hospital Erasto Gaertner
  • José Clemente Linhares Hospital Erasto Gaertner
  • Reitan Ribeiro Hospital Erasto Gaertner
  • Sérgio Bruno Bonatto Hatschbach Hospital Erasto Gaertner

Palavras-chave:

Biópsia de linfonodo sentinela, Câncer de mama, Nomogramas

Resumo

Os objetivos deste estudo foram: determinar a taxa de comprometimento axilar adicional em pacientes com câncer de mama inicial, as quais foram submetidas à biópsia do linfonodo sentinela com resultado positivo; identificar fatores que possam predizer este acometimento e, principalmente, determinar a aplicabilidade dos principais nomogramas desenvolvidos com a intenção de predizer a chance de acometimento axilar além do linfonodo sentinela. Estudo retrospectivo que envolveu 49 pacientes com câncer de mama inicial e axila clinicamente negativa, as quais foram submetidas à biópsia de linfonodo sentinela com resultado positivo, sendo então submetidas à dissecção axilar, no período de 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2011. A análise das variáveis estudadas ocorreu de maneira descritiva, as probabilidades de predizerem o acometimento dos linfonodos axilares adicionais foram calculadas pelos nomogramas do MSKCC, Stanford e Tenon, que tiveram acurácia calculada por meio de área sob a curva receiver operating characteristic. Das 49 pacientes com linfonodo sentinela positivo, 18 (36,73%) apresentaram metástases adicionais na linfadenectomia axilar. Nenhuma das características analisadas foi capaz de identificar quais pacientes apresentaram comprometimento linfonodal além do sentinela. Os nomogramas MSKCC, Stanford e Tenon apresentaram, respectivamente, 64,6, 62,7 e 46,0% de acurácia. Concluiu-se que a linfadenectomia axilar foi desnecessária em 63% dos casos, nenhuma variável isoladamente foi capaz de predizer o cometimento axilar além do linfonodo sentinela e os nomogramas Stanford e MSKCC foram capazes de reconhecer, em torno de 63% das vezes, pacientes com ou sem doença em linfonodos adicionais.

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Biografia do Autor

Danila Pinheiro Hubie, Hospital Erasto Gaertner

Médica Residente do Serviço de Mastologia do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

Claudiane Ligia Minari, Hospital Erasto Gaertner

Médica Titular do Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

João Antonio Guerreiro, Hospital Erasto Gaertner

Médico Titular do Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

José Clemente Linhares, Hospital Erasto Gaertner

Médico Titular do Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

Reitan Ribeiro, Hospital Erasto Gaertner

Médico Titular do Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

Sérgio Bruno Bonatto Hatschbach, Hospital Erasto Gaertner

Chefe do Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR), Brasil.

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Publicado

2011-07-20

Como Citar

Hubie, D. P., Minari, C. L., Guerreiro, J. A., Linhares, J. C., Ribeiro, R., & Hatschbach, S. B. B. (2011). Linfonodo sentinela positivo e dissecção axilar: são os nomogramas úteis na decisão?. Revista Brasileira De Mastologia, 21(3), 111–117. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/46

Edição

Seção

Artigo Original