Padronização da nomenclatura dos linfonodos axilares baseada em critérios anatômicos

Autores

  • Luiz Carlos Buarque de Gusmão Universidade Federal de Alagoas
  • Jacqueline Silva Brito Lima Universidade Federal de Alagoas
  • Lídia Clotildes Firmino Costa Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Paula Maria de Mendonça Rodas Universidade Federal de Alagoas
  • Gilson Santos de Melo Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Axila, Mama, Oncologia

Resumo

Os linfonodos axilares recolhem a linfa de todo membro superior e de parte da parede torácica. A glândula mamária drena 80% de sua linfa para estes linfonodos. O conhecimento da drenagem de cada quadrante mamário para os respectivos grupos axilares é de suma importância para o cirurgião que vai realizar o esvaziamento axilar, bem como para o radioterapeuta na instituição do tratamento complementar. As literaturas anatômica, cirúrgica e oncológica denominam os linfonodos axilares em grupos com diferentes números de componentes e com as mais diversas nomenclaturas, fato este que causa confusão na difusão dos conhecimentos a respeito das patologias malignas nesta área. Visando esclarecer estas dúvidas, realizou-se uma revisão bibliográfica, bem como a efetuação de dissecações, no sentido de padronizar o número e a nomenclatura dos diferentes grupos de linfonodos dentro da axila. Foram dissecadas seis axilas de cadáveres adultos, não fixados, de ambos os sexos e de variados grupos éticos. Na literatura mundial encontraram-se 21 diferentes denominações para estes linfonodos. Segundo os achados, a melhor nomenclatura a ser seguida é a que classifica os linfonodos axilares em cinco grupos: apicais, centrais, laterais, torácicos laterais e subescapulares.

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Biografia do Autor

Luiz Carlos Buarque de Gusmão, Universidade Federal de Alagoas

Mestre e Doutor em Anatomia Humana. Professor da UFAL – Maceió (AL), Brasil. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Jacqueline Silva Brito Lima, Universidade Federal de Alagoas

Mestre em Anatomia Humana. Professora da UFAL – Maceió (AL), Brasil

Lídia Clotildes Firmino Costa, Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Cirurgiã Vascular. Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Paula Maria de Mendonça Rodas, Universidade Federal de Alagoas

Médica Clínica. UFAL – Maceió (AL), Brasil

Gilson Santos de Melo, Universidade Federal de Alagoas

Acadêmico de Medicina e monitor da disciplina Anatomia Cirúrgica da Faculdade de Medicina da UFAL – Maceió (AL), Brasil

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Publicado

2012-01-15

Como Citar

Gusmão, L. C. B. de, Lima, J. S. B., Costa, L. C. F., Rodas, P. M. de M., & Melo, G. S. de. (2012). Padronização da nomenclatura dos linfonodos axilares baseada em critérios anatômicos. Revista Brasileira De Mastologia, 22(1), 3–5. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/58

Edição

Seção

Artigo Original