Avaliação da taxa de positividade do receptor HER2 e da influência de três tipos de biópsia mamária no resultado imunohistoquímico em mulheres com câncer de mama invasivo no Hospital Universitário de Brasília

Autores

  • Tatiane Oliveira Borges Hospital Universitário de Brasília
  • Maria de Fátima Brito Vogt Universidade de Brasília
  • Fernanda Cristina Afonso Salum Hospital Universitário de Brasília
  • Carlos Marino Cabral Calvano Filho Hospital Universitário de Brasília
  • Miriam da Silva Wanderley Universidade de Brasília
  • João Carlos Félix Souza Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Imunoistoquímica, Receptor erB-2, Biópsia percutânea, Biopsy core-large needle

Resumo

Objetivo: Avaliar a taxa de positividade do HER2 em pacientes com câncer de mama atendidas no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e verificar se o tipo de biópsia influencia no resultado da imunohistoquímica. Métodos: Estudo analítico, retrospectivo e descritivo, para o qual foram coletados dados de pacientes atendidas no período compreendido entre janeiro de 2009 a dezembro de 2010, sendo os critérios de inclusão: carcinoma infiltrante de mama, sexo feminino e anatomopatológico realizado no HUB. Foi feita uma planilha com os resultados do HER2 da imunohistoquímica e o tipo de biópsia realizada. Os dados foram analisados pelo teste de diferença de χ2. Resultados: Foram incluídas no estudo 134 pacientes. Dessa amostra, obteve-se uma frequência de positividade para o HER2 de 13,43%, de negatividade de 82,84% e de inconclusivo (2+) de 3,73%. A biópsia feita por core biopsy teve uma tendência à positividade (desvio 1,32), setor à negatividade (desvio -2,29) e por mastectomia foi indiferente (desvio 0,97). Conclusões: Baseando-se nesse resultado, o melhor tipo de biópsia para se realizar a imunohistoquímica é a core biopsy. A taxa de positividade do HER2 está abaixo da literatura. Por isso, sugerimos que o material enviado para imunohistoquímica deva ser criteriosamente preparado desde a coleta. Dessa forma, muito provavelmente, serão obtidos resultados, com tumores que superexpressam o HER2, mais próximos da literatura.

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Biografia do Autor

Tatiane Oliveira Borges, Hospital Universitário de Brasília

Médica residente de Mastologia do HUB – Brasília (DF), Brasil

Maria de Fátima Brito Vogt, Universidade de Brasília

Professora Doutora de Ginecologia e Mastologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB); Chefe do Serviço de Mastologia do HUB – Brasília (DF), Brasil

Fernanda Cristina Afonso Salum, Hospital Universitário de Brasília

Mastologista do HUB – Brasília (DF), Brasil.

Carlos Marino Cabral Calvano Filho, Hospital Universitário de Brasília

Mastologista do HUB – Brasília (DF), Brasil. Mastologista da Unidade de Oncologia do Hospital Sírio Libanês – Brasília (DF), Brasil.

Miriam da Silva Wanderley, Universidade de Brasília

Professores Adjuntos da Área de Ginecologia e Obstetrícia da UnB – Brasília (DF), Brasil.

João Carlos Félix Souza, Universidade de Brasília

Professor Adjunto da Faculdade de Tecnologia da UnB – Brasília (DF), Brasil.

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Publicado

2012-07-05

Como Citar

Borges, T. O., Vogt, M. de F. B., Salum, F. C. A., Calvano Filho, C. M. C., Wanderley, M. da S., & Souza, J. C. F. (2012). Avaliação da taxa de positividade do receptor HER2 e da influência de três tipos de biópsia mamária no resultado imunohistoquímico em mulheres com câncer de mama invasivo no Hospital Universitário de Brasília. Revista Brasileira De Mastologia, 22(3), 83–89. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/70

Edição

Seção

Artigo Original