Avaliação da taxa de positividade do receptor HER2 e da influência de três tipos de biópsia mamária no resultado imunohistoquímico em mulheres com câncer de mama invasivo no Hospital Universitário de Brasília
Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Imunoistoquímica, Receptor erB-2, Biópsia percutânea, Biopsy core-large needleResumo
Objetivo: Avaliar a taxa de positividade do HER2 em pacientes com câncer de mama atendidas no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e verificar se o tipo de biópsia influencia no resultado da imunohistoquímica. Métodos: Estudo analítico, retrospectivo e descritivo, para o qual foram coletados dados de pacientes atendidas no período compreendido entre janeiro de 2009 a dezembro de 2010, sendo os critérios de inclusão: carcinoma infiltrante de mama, sexo feminino e anatomopatológico realizado no HUB. Foi feita uma planilha com os resultados do HER2 da imunohistoquímica e o tipo de biópsia realizada. Os dados foram analisados pelo teste de diferença de χ2. Resultados: Foram incluídas no estudo 134 pacientes. Dessa amostra, obteve-se uma frequência de positividade para o HER2 de 13,43%, de negatividade de 82,84% e de inconclusivo (2+) de 3,73%. A biópsia feita por core biopsy teve uma tendência à positividade (desvio 1,32), setor à negatividade (desvio -2,29) e por mastectomia foi indiferente (desvio 0,97). Conclusões: Baseando-se nesse resultado, o melhor tipo de biópsia para se realizar a imunohistoquímica é a core biopsy. A taxa de positividade do HER2 está abaixo da literatura. Por isso, sugerimos que o material enviado para imunohistoquímica deva ser criteriosamente preparado desde a coleta. Dessa forma, muito provavelmente, serão obtidos resultados, com tumores que superexpressam o HER2, mais próximos da literatura.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.