Predição de metástase axilar no câncer de mama inicial de acordo com o subtipo imunoistoquímico

Autores

  • Helio Rubens de Oliveira Filho Universidade de São Paulo
  • Maria Carolina Formigoni Universidade de São Paulo
  • Lucia Maria Martins Zuliani Universidade de São Paulo
  • Marcia Antunes Chico de Oliveira Hospital Pérola Byington
  • Jose Roberto Filassi Universidade de São Paulo
  • José Aristodemo Pinotti Universidade de São Paulo
  • Edmund Chada Baracat Universidade de São Paulo
  • Marcos Desiderio Ricci Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Perfilação da Expressão Gênica, Linfadenectomia, Imunoistoquímica, Biópsia de Linfonodo Sentinela

Resumo

Objetivos: O status de envolvimento axilar é um importante fator prognóstico em pacientes com câncer de mama precoce. Se obtivermos um método para predizer o status axilar, com os benefícios da abordagem padrão — com esvaziamento axilar e biópsia de linfonodo sentinela — sem seus efeitos colaterais vamos realizar um grande avanço na avaliação e tratamento do câncer de mama precoce. Métodos: Foi realizado estudo transversal retrospectivo com base nos prontuários de pacientes com câncer de mama invasivo, não metastático, com qualquer idade, atendidas entre 1999 e 2007 no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Clinica José Aristodemo Pinotti, cujo estudo histopatológico e imunoistoquímico foi supervisionado por um único médico patologista. Realizamos uma subdivisão imunoistoquímica dos tumores, sendo considerado Luminal A os tumores com receptores hormonais positivos e HER 2 negativo; Luminal B os com receptores hormonais positivos e HER 2 positivo; HER 2 as pacientes com receptores hormonais negativos e HER 2 positivo e triplo negativo aquelas com receptores hormonais e HER 2 negativos. Correlacionamos esses subtipos com probabilidade de acometimento linfonodal axilar. Resultados: Duzentos e trinta e nove casos foram analisados. No subtipo Luminal A, a possibilidade de metástase foi maior. Essa foi a única associação que apresentou diferença estatisticamente significante. As pacientes que possuíam tumores triplo negativos tiveram, aproximadamente, 90% menos chance de metástase linfonodal que as pacientes com tumor Luminal A. Conclusão: As pacientes com tumor Luminal A apresentaram, significativamente, maior probabilidade de metástase linfonodal axilar.

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Biografia do Autor

Helio Rubens de Oliveira Filho, Universidade de São Paulo

Colaborador da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

Maria Carolina Formigoni, Universidade de São Paulo

Colaborador da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

Lucia Maria Martins Zuliani, Universidade de São Paulo

Colaborador da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

Marcia Antunes Chico de Oliveira, Hospital Pérola Byington

Assistente do setor de Mastologia do Hospital Pérola Byington – São Paulo (SP), Brasil.

Jose Roberto Filassi, Universidade de São Paulo

Chefe do setor de Mastologia da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

José Aristodemo Pinotti, Universidade de São Paulo

Professor catedrático da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

Edmund Chada Baracat, Universidade de São Paulo

Professor titular da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP – São Paulo (SP), Brasil.

Marcos Desiderio Ricci, Universidade de São Paulo

Assistente Doutor do setor de Mastologia da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP.

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Publicado

2012-07-05

Como Citar

Oliveira Filho, H. R. de, Formigoni, M. C., Zuliani, L. M. M., Oliveira, M. A. C. de, Filassi, J. R., Pinotti, J. A., … Ricci, M. D. (2012). Predição de metástase axilar no câncer de mama inicial de acordo com o subtipo imunoistoquímico. Revista Brasileira De Mastologia, 22(3), 95–99. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/74

Edição

Seção

Artigo Original