Avaliação da aplicabilidade do modelo de Gail como preditor de risco de câncer de mama em mulheres baianas
Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Grupos de risco, Prevenção primária, Diagnóstico precoce, Modelos de prediçãoResumo
Objetivo: Avaliar a acurácia do modelo de Gail em mulheres baianas. Métodos: Estudo de casocontrole, com 64 casos e 64 controles. Este estudo foi conduzido em duas clínicas de Salvador, Bahia, que atendem pacientes conveniados aos planos de saúde: o Núcleo de Oncologia da Bahia e o Núcleo da Mama. Foram calculados dois valores do índice de Gail para cada paciente, com etnia referida e com etnia desconhecida. Os valores encontrados foram comparados entre os grupos caso e controle, com análise de significância pelo teste t de Student. Também foi calculado qual o percentual de pacientes do grupo caso que apresentavam alto (≥1,67%) e baixo risco (<1,67%). Resultados: As médias dos valores do índice de Gail do grupo controle foram superiores às médias dos valores nos casos, independente de qual risco foi avaliado (em cinco anos ou “life-time”) e da etnia utilizada (autoreferida ou desconhecida). Quando utilizada a etnia auto-referida, apenas 26,7% das pacientes com câncer de mama teriam sido identificadas como alto risco pelo modelo, e, quando utilizada a etnia desconhecida, apenas 34,7%. Conclusão: Na presente amostra com mulheres baianas, o modelo de Gail não foi um bom preditor para o desenvolvimento de câncer de mama.
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