Cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama

Reunião de Consenso da Sociedade Brasileira de Mastologia

Autores

  • Cicero de Andrade Urban Universidade Positivo
  • Ruffo Freitas Junior Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Régis Resende Paulinelli Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Gustavo Zucca Matthes Hospital de Câncer de Barretos
  • Jorge Villanova Biazús Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Fabricio Palermo Brenelli Universidade Estadual de Campinas
  • Douglas de Miranda Pires Santa Casa de Belo Horizonte
  • André Vallejo da Silva Universidade Federal Fluminense
  • Mauricio de Aquino Resende Universidade Federal de Sergipe
  • Clécio Ênio Murta de Lucena Santa Casa de Belo Horizonte
  • Elvis Barbosa Hospital Geral de Fortaleza
  • Carlos Alberto Ruiz Universidade de São Paulo
  • Rubens Murilo de Athayde Prudêncio Hospital e Maternidade São Cristóvão
  • Vilmar Marques de Oliveira Santa Casa de São Paulo
  • Rodrigo Villaverde Universidade Positivo

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Câncer de Mama, Reconstrução da mama, Consenso, Brasil

Resumo

Objetivo: Apesar do grande número de publicações em cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama, diversas questões permanecem controversas. Assim, o objetivo desta Reunião de Consenso, foi desenvolver um guia prático de recomendações baseadas nas melhores evidências disponíveis na literatura. Método: Os painelistas foram os membros da Comissão de Cirurgia Oncoplástica e Reconstrutiva da Sociedade Brasileira de Mastologia. A reunião foi realizada em agosto de 2015 em Bento Gonçalves (RS). Cada painelista recebeu e respondeu previamente um questionário com 46 itens, com base na melhor evidencia cientifica e em sua experiência. Foi considerado consenso a concordância de 75% entre painelistas. Resultados: Houve consenso em 25 itens, dos quais para oito houve concordância de 100%. O mais importantes foram: comprometimento das margens em cirurgia oncoplástica pode ser resolvido com ampliação de margens na maioria dos casos; tumores multifocais não são contraindicação para cirurgia oncoplástica; idade >70 anos não representa contraindicação para uso de técnicas oncoplásticas; reconstrução imediata pode ser indicada com segurança para a maioria das candidatas à mastectomia; pacientes com indicação de radioterapia pós-mastectomia podem ser submetidas à reconstrução imediata, devendo ter ciência dos riscos maiores para mau resultado estético; mastectomia com preservação do complexo areolopapilar é segura nos casos de câncer; radioterapia após a mastectomia com preservação do complexo areolopapilar não está indicada fora dos critérios clássicos de irradiação do plastrão; tela abdominal reduz chances de hernia no caso de reconstrução com TRAM. Conclusão: através desta reunião foi possível estabelecer importantes pontos consensuais de acordo com a opinião dos especialistas, que poderão auxiliar os mastologistas na tomada de decisões em cirurgias oncoplásticas e reconstrutivas da mama.

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Biografia do Autor

Cicero de Andrade Urban, Universidade Positivo

Unidade de Mama do Hospital Nossa Senhora das Graças; Curso de Medicina e Programa de Pós graduação em Biotecnologia da Universidade Positivo – Curitiba (PR), Brasil.

Ruffo Freitas Junior, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Régis Resende Paulinelli, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás – Goiânia (GO), Brasil.

Gustavo Zucca Matthes, Hospital de Câncer de Barretos

Unidade de Mama do Hospital de Câncer de Barretos – Barretos (SP), Brasil

Jorge Villanova Biazús, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Hospital de Clínicas de Porto Alegre; Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Porto Alegre (RS), Brasil.

Fabricio Palermo Brenelli, Universidade Estadual de Campinas

Divisão de Oncologia Mamária do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas (SP); Centro Oncológico Antônio Ermínio de Moraes, Hospital Beneficência Portuguesa – São Paulo (SP), Brasil.

Douglas de Miranda Pires, Santa Casa de Belo Horizonte

Clínica de Mastologia da Santa Casa de Belo Horizonte – Belo Horizonte (MG), Brasil.

André Vallejo da Silva, Universidade Federal Fluminense

Serviço de Mastologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Mauricio de Aquino Resende, Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Aracajú (SE), Brasil.

Clécio Ênio Murta de Lucena, Santa Casa de Belo Horizonte

Clínica de Mastologia da Santa Casa de Belo Horizonte – Belo Horizonte (MG), Brasil.

Elvis Barbosa, Hospital Geral de Fortaleza

Hospital Geral de Fortaleza – Fortaleza (CE), Brasil

Carlos Alberto Ruiz, Universidade de São Paulo

Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP), Brasil.

Rubens Murilo de Athayde Prudêncio, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Hospital e Maternidade São Cristóvão – São Paulo (SP), Brasil.

Vilmar Marques de Oliveira, Santa Casa de São Paulo

Santa Casa de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.

Rodrigo Villaverde, Universidade Positivo

Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Positivo – Curitiba (PR), Brasil.

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Publicado

2015-10-25

Como Citar

Urban, C. de A., Freitas Junior, R., Paulinelli, R. R., Matthes, G. Z., Biazús, J. V., Brenelli, F. P., … Villaverde, R. (2015). Cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama: Reunião de Consenso da Sociedade Brasileira de Mastologia. Revista Brasileira De Mastologia, 25(4), 118–124. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/190

Edição

Seção

Artigo Original