Prevalência da obesidade em mulheres tratadas de câncer de mama numa UNACOM em Juiz de Fora

Autores

  • Ana Cláudia Dias Sousa Figueiredo Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Roberta Nogueira Furtado Ferreira Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Maria Augusta Gollner Duarte Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Aline Franco Coelho Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Kathryn Mullen Aparecida de Assis Cabral Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus

Palavras-chave:

Câncer de mama, Obesidade, Obesidade abdominal, Antropometria, Prognóstico

Resumo

Objetivo: Esse trabalho propôs verificar a prevalência de pré-obesidade, obesidade geral e central num grupo de mulheres admitidas para o tratamento de câncer de mama em uma unidade de assistência de alta complexidade (UNACON) no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo incluindo 50 pacientes com câncer de mama, escolhidas por conveniência e de acordo com os critérios de inclusão nos ambulatórios de atendimento clínico em oncologia de uma UNACON, representada pela Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (ASCOMCER). O perfil antropométrico foi avaliado por medidas de peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA) e circunferência do quadril (CQ). Resultados: Observou-se um IMC médio de 29 kg/m2, sendo que 38% das pacientes estavam obesas, com IMC ≥30 kg/m2. Em relação à CA, 92% das mulheres apresentavam medidas ≥80 cm, indicando alta incidência de obesidade central. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) estava presente em 26% das pacientes. O grupo de mulheres em tratamento para o câncer de mama apresentou perfil antropométrico relacionado a um pior prognóstico tanto para sobrevida livre de doença quanto para sobrevida global. Neste estudo,verificamos também que mais da metade das pacientes não praticavam atividade física regular, fator de fundamental importância, uma vez que mudanças no estilo de vida com efeito na perda de peso têm demonstrado relação positiva com o prognóstico e a qualidade de vida dessas pacientes, mesmo durante o tratamento quimioterápico. Conclusão: Dessa forma, a prática de atividade física regular deve ser priorizada na atenção à saúde da mulher com câncer.

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Biografia do Autor

Ana Cláudia Dias Sousa Figueiredo, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA); Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Roberta Nogueira Furtado Ferreira, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

SUPREMA – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Maria Augusta Gollner Duarte, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

SUPREMA – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Aline Franco Coelho, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

SUPREMA – Juiz de Fora (MG), Brasil.

Kathryn Mullen Aparecida de Assis Cabral, Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus

Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) – Juiz de Fora (MG), Brasil.

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Publicado

2016-10-15

Como Citar

Figueiredo, A. C. D. S., Ferreira, R. N. F., Duarte, M. A. G., Coelho, A. F., & Cabral, K. M. A. de A. (2016). Prevalência da obesidade em mulheres tratadas de câncer de mama numa UNACOM em Juiz de Fora. Revista Brasileira De Mastologia, 26(4), 169–174. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/241

Edição

Seção

Artigo Original