Comparação de três modelos matemáticos para predição de metástases em linfonodos não sentinela em pacientes com câncer de mama e linfonodo sentinela positivo
Palavras-chave:
Neoplasias, Mama, Sentinela, Metástase neoplásicaResumo
Objetivo: Foi comparar um “Nomograma Brasileiro” desenvolvido para este estudo com o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator na predição de metástases em linfonodos não sentinela em um mesmo grupo populacional de pacientes brasileiras com câncer de mama e linfonodo sentinela positivo. Métodos: Foram incluídas 261 pacientes com resultado positivo na biópsia do linfonodo sentinela e submetidas ao esvaziamento axilar em dois centros brasileiros de tratamento de câncer de mama, das quais 92 (35%) apresentaram metástases em linfonodos não sentinela. O “Nomograma Brasileiro”, o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator foram aplicados para calcular a probabilidade de metástases em linfonodos não sentinela. A acurácia de cada modelo foi calculada pela área sob a curva ROC (AUC). Resultados: O “Nomograma Brasileiro”, o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator apresentaram valores da AUC de 0,694 (IC95% 0,629–0,760; p<0,0001), 0,626 (IC95% 0,555–0,697; p=0,001) e 0,619 (IC95% 0,548–0,689; p=0,002), respectivamente. Conclusões: Os três modelos apresentaram uma discriminação razoável na predição de metástases em linfonodos não sentinela em pacientes com câncer de mama. O “Nomograma Brasileiro” apresentou a melhor acurácia entre os modelos testados, mas precisa ser validado em populações de pacientes diferentes daquelas utilizadas em sua construção.
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