Comparação de três modelos matemáticos para predição de metástases em linfonodos não sentinela em pacientes com câncer de mama e linfonodo sentinela positivo

Autores

  • Helenice Gobbi Universidade Federal de Minas Gerais
  • Henrique Silva Bartels Universidade Federal de Minas Gerais
  • Solange Maria Torchia Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cynthia Aparecida Bueno de Toledo Osório Universidade Federal de Minas Gerais
  • Vanessa Fortes Zschaber Marinho Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernando Augusto Soares Hospital Barão de Lucena

Palavras-chave:

Neoplasias, Mama, Sentinela, Metástase neoplásica

Resumo

Objetivo: Foi comparar um “Nomograma Brasileiro” desenvolvido para este estudo com o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator na predição de metástases em linfonodos não sentinela em um mesmo grupo populacional de pacientes brasileiras com câncer de mama e linfonodo sentinela positivo. Métodos: Foram incluídas 261 pacientes com resultado positivo na biópsia do linfonodo sentinela e submetidas ao esvaziamento axilar em dois centros brasileiros de tratamento de câncer de mama, das quais 92 (35%) apresentaram metástases em linfonodos não sentinela. O “Nomograma Brasileiro”, o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator foram aplicados para calcular a probabilidade de metástases em linfonodos não sentinela. A acurácia de cada modelo foi calculada pela área sob a curva ROC (AUC). Resultados: O “Nomograma Brasileiro”, o “Nomograma do Memorial Sloan Kettering Cancer Center” e o Stanford Online Calculator apresentaram valores da AUC de 0,694 (IC95% 0,629–0,760; p<0,0001), 0,626 (IC95% 0,555–0,697; p=0,001) e 0,619 (IC95% 0,548–0,689; p=0,002), respectivamente. Conclusões: Os três modelos apresentaram uma discriminação razoável na predição de metástases em linfonodos não sentinela em pacientes com câncer de mama. O “Nomograma Brasileiro” apresentou a melhor acurácia entre os modelos testados, mas precisa ser validado em populações de pacientes diferentes daquelas utilizadas em sua construção.

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Biografia do Autor

Helenice Gobbi, Universidade Federal de Minas Gerais

PHD, Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil.

Henrique Silva Bartels, Universidade Federal de Minas Gerais

MD, Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil.

Solange Maria Torchia Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

PHD, Departamento de Patologia do Centro de Tratamento e Pesquisa do Hospital do Câncer A. C. Camargo – São Paulo (SP), Brasil.

Cynthia Aparecida Bueno de Toledo Osório, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Patologia do Centro de Tratamento e Pesquisa do Hospital do Câncer A. C. Camargo – São Paulo (SP), Brasil.

Vanessa Fortes Zschaber Marinho, Universidade Federal de Minas Gerais

PHD, Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil.

Fernando Augusto Soares, Hospital Barão de Lucena

PHD, Departamento de Patologia do Centro de Tratamento e Pesquisa do Hospital do Câncer A. C. Camargo – São Paulo (SP), Brasil.

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Publicado

2011-10-10

Como Citar

Gobbi, H., Bartels, H. S., Carvalho, S. M. T., Osório, C. A. B. de T., Marinho, V. F. Z., & Soares, F. A. (2011). Comparação de três modelos matemáticos para predição de metástases em linfonodos não sentinela em pacientes com câncer de mama e linfonodo sentinela positivo. Revista Brasileira De Mastologia, 21(4), 161–168. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/286

Edição

Seção

Artigo Original