Níveis séricos de vitamina D e câncer de mama no climatério
um estudo caso-controle
Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Climatério, Pós-menopausa, Vitamina D, Deficiência de vitamina DResumo
Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25 OHD) e o câncer de mama no climatério. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle com mulheres de 45 a 70 anos atendidas nos ambulatórios de Mastologia e Ginecologia geral do Hospital Materno-Infantil Fernandes Figueira, localizado no município do Rio de Janeiro. Foram selecionados 39 casos incidentes de câncer de mama e 60 controles. As participantes foram submetidas à entrevista para o preenchimento de um questionário estruturado e, em seguida, foi realizada a coleta de sangue para a dosagem de 25 OHD. Resultados: Foi observada uma prevalência de 80,8% de hipovitaminose D (<30 ng/mL) entre as participantes do estudo. Em relação à estimativa de risco para carcinoma mamário, o grupo com níveis suficientes de 25 OHD não apresentou diferença com significância estatística do grupo com hipovitaminose D. Porém, na análise das estimativas de risco conforme o status menopausal, houve menor chance de exposição e desenvolvimento de câncer de mama nas mulheres pós-menopausadas com níveis suficientes de 25 OHD (OR 0,53; IC95% 0,12–2,41) do que nas mulheres na pré-menopausa com níveis normais de vitamina D (OR 0,97; IC95% 0,13–8,35) quando comparadas ao grupo com hipovitaminose D. Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que a hipovitaminose D entre mulheres pós-menopausadas seja um fator de risco para o câncer de mama durante o climatério. Todavia, ainda são necessários mais estudos que também confirmem essa associação.
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