Correlação dos níveis séricos da leptina nas pacientes com e sem câncer de mama
Palavras-chave:
Leptina, Neoplasias da mama, ObesidadeResumo
O câncer de mama continua sendo a maior causa de morte por câncer em mulheres. O estrogênio, produzido por aromatização dos androgênios nos adipócitos, é importante para o desenvolvimento desta doença. Os adipócitos secretam adipocininas, como a leptina, e esta substância pode contribuir para o aumento do risco do câncer de mama. Objetivo: Correlacionar os níveis séricos de leptina em pacientes com e sem câncer de mama. Métodos: Estudo de caso e controle, do qual participaram 42 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e 42 mulheres sem, pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). Os níveis séricos de leptina foram avaliados pela técnica de ELISA. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do hospital universitário. Não há conflito de interesse nesta divulgação. Resultados: Os valores séricos médios da leptina nos casos (28,54±14,51) mostraram-se menores que os dos controles (36,78±21,71), com significância estatística (p=0,046). A correlação positiva da leptina com o IMC foi 0,60 e 0,72, respectivamente, para casos e controles. Nos casos, o status axilar positivo mostrou significância estatística quando comparado com os níveis de leptina categorizados segundo a metodologia (p=0,018). Conclusões: Casos e controles são distintos quanto à média dos valores séricos de leptina (p=0,046). Notam-se na literatura valores bastante variados de leptina, ora sérica, ora plasmática, dificultando a comparação por falta de padronização dos resultados. Não foi encontrada referência ao status axilar e níveis séricos de leptina.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.