Biópsia do linfonodo sentinela para o câncer de mama com anestesia local

Autores

  • Ângelo Gustavo Zucca Matthes Hospital de Câncer de Barretos
  • René Aloísio da Costa Vieira Hospital de Câncer de Barretos
  • Fernando Yaeda de Melo Hospital de Câncer de Barretos
  • Marcelo Luiz H. Mendonça Hospital de Câncer de Barretos
  • Antonio Bailão Jr Hospital de Câncer de Barretos
  • Raphael Luiz Haikel Hospital de Câncer de Barretos.
  • Sonia Moriguchi Hospital de Câncer de Barretos.
  • Ligia Maria Kerr Hospital de Câncer de Barretos
  • Almir José Sarri Hospital de Câncer de Barretos
  • Gilberto Uemura UNESP

Palavras-chave:

Câncer de mama, Cirurgia conservadora da mama, Biópsia de linfonodo sentinela, Excisão de linfonodo, Anestesia local

Resumo

Introdução: A técnica da biópsia do linfonodo sentinela (BLS) é considerada padrão-ouro como método preditor do comprometimento axilar para o câncer de mama. Entretanto, a avaliação perioperatória do linfonodo sentinela tem desvantagens. Tentando minimizar as desvantagens, alguns serviços começaram a realizar a pesquisa do linfonodo sentinela sob anestesia local. O objetivo principal deste trabalho prospectivo é demonstrar nossa experiência na pesquisa do linfonodo sentinela, realizada sob anestesia local, e demonstrar a viabilidade deste procedimento. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo que tem como alvo as pacientes matriculadas na Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos, as quais são portadoras de carcinoma da mama. As pacientes foram submetidas à biópsia do linfonodo sentinela sob anestesia local, no período de janeiro a novembro de 2009, conforme protocolo estabelecido. Resultados: No período de janeiro a dezembro de 2009, foram realizados 41 procedimentos da pesquisa de linfonodo sentinela sob anestesia local. Durante o procedimento sob anestesia local, a média dissecada foi de 2,4 (0-5) linfonodos. Em quatro casos, o resultado anatomopatológico dos linfonodos ressecados foi positivo; houve um caso para macrometástases e três restantes para micrometástases. Em todos os pacientes, o procedimento foi realizado sem intercorrências, utilizando-se de doses de anestésicos muito inferiores aos seus níveis tóxicos. Todos os pacientes evoluíram sem qualquer tipo de complicação intra ou pós-operatória. Conclusão: A pesquisa do linfonodo sentinela sob anestesia local é um procedimento factível que traz pouco desconforto para o paciente, devendo ser indicado sempre que possível. Apresenta inúmeras vantagens, comparando-se com a técnica sob anestesia geral.

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Biografia do Autor

Ângelo Gustavo Zucca Matthes, Hospital de Câncer de Barretos

Departamento de Mastologia e Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos.

René Aloísio da Costa Vieira, Hospital de Câncer de Barretos

Departamento de Mastologia e Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos.

Fernando Yaeda de Melo, Hospital de Câncer de Barretos

Residente de Cirurgia Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos.

Marcelo Luiz H. Mendonça, Hospital de Câncer de Barretos

Especializando em Mastologia do Hospital de Câncer de Barretos.

Antonio Bailão Jr, Hospital de Câncer de Barretos

Departamento de Mastologia e Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos.

Raphael Luiz Haikel, Hospital de Câncer de Barretos.

Departamento de Mastologia e Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos.

Sonia Moriguchi, Hospital de Câncer de Barretos.

Departamento de Medicina Nuclear do Hospital de Câncer de Barretos.

Ligia Maria Kerr, Hospital de Câncer de Barretos

Departamento de Anatomia Patológica do Hospital de Câncer de Barretos.

Almir José Sarri, Hospital de Câncer de Barretos

Departamento de Fisioterapia do Hospital de Câncer de Barretos.

Gilberto Uemura, UNESP

Docente do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, FMB-UNESP.

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Publicado

2010-10-11

Como Citar

Matthes, Ângelo G. Z., Vieira, R. A. da C., Melo, F. Y. de, Mendonça, M. L. H., Bailão Jr, A., Haikel, R. L., … Uemura, G. (2010). Biópsia do linfonodo sentinela para o câncer de mama com anestesia local. Revista Brasileira De Mastologia, 20(4), 170–176. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/rbm/article/view/967

Edição

Seção

Artigo Original