PASH

hiperplasia estromal e pseudoangiomatosa — tratamento utilizando técnicas oncopásticas — Thorek e dermal flap

Autores

  • Ana Carolina Guglielmelli Mendonça Hospital São Francisco de Assis
  • Raffaela Levy de Andrade Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
  • Douglas de Miranda Pires Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Palavras-chave:

Hiperplasia, neoplasia benigna, mama, procedimentos cirúrgicos reconstrutivos

Resumo

A hiperplasia estromal pseudoangiomatosa (pseudoangiomatous stromal hyperplasia — PASH) é uma patologia mamária benigna e pouco frequente, caracterizada por proliferação anormal de células estromais que formam uma rede complexa de canais interligados por espaços vasculares, delineados por células fusiformes, oriundas de células miofibroblásticas. Comumente encontrado em biópsias de mama como achado incidental e, mais raramente, por formar uma massa nodular de aparência tumoral ou exibir um padrão de envolvimento difuso do parênquima mamário. Afeta mulheres entre as idades de 18 e 45 anos e está ligada a estímulo hormonal. Na maioria dos casos, essa patologia mostra crescimento lento. O tratamento recomendado pela maioria dos autores é uma excisão ampla da lesão, com margens livres para evitar as recidivas locais. O tratamento cirúrgico aliado à reconstrução mamária permite incorporar conceitos e técnicas que respeitam a estética e melhoram a qualidade de vida da mulher. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de uma paciente de 40 anos com múltiplos nódulos mamários bilaterais associados à mastopatia hipertrófica ptótica, tratada por adenectomia e reconstrução imediata com prótese mamária utilizando a técnica de Thorek. A paciente mantém-se em boa evolução pós-operatória, com excelente resultado cosmético e sem evidência de doença após 19 meses de diagnóstico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Douglas de Miranda Pires, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Mastology Clinic, Santa Casa de Belo Horizonte, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Referências

Vuitch MF, Rosen PP, Erlandson RA. Pseudoangiomatous hyperplasia of mammary stroma. Hum Pathol. 1986;17(2):185-91.

Wieman SM, Landercasper J, Johnson JM, Ellis RL, Wester SM, Lambert PJ, et al. Tumoral pseudoangiomatous stromal hyperplasia of the breast. Am Surg. 2008;74:1211-4.

Ibrahim RE, Sciotto CG, Weidner N. Pseudoangiomatous hyperplasia of mammary stroma. Some observations regarding its clinicopathologic spectrum. Cancer. 1989;63:1154-60.

Milanezi MF, Saggioro FP, Zanati SG, Bazan R, Schmitt FC. Pseudoangiomatous hyperplasia of mammary stroma associated with gynaecomastia. J Clin Pathol. 1998;51:204-6.

Shehata BM, Fishman I, Collings MH, Wang J, Poulik JM, Ricketts RR, et al. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia of the breast in pediatric patients: an underrecognized entity. Pediatr Dev Pathol. 2009;12:450-4. https://doi.org/10.2350/08-09-0528.1

Hargaden GC, Yeh ED, Georgian-Smith D, Moore RH, Rafferty EA, Halpern EF, et al. Analysis of the mammographic and sonographic features of pseudoangiomatous stromal hyperplasia. AJR Am J Roentgenol. 2008;191:359-63. https://doi.org/10.2214/AJR.07.2479

AbdullGaffar B. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia of the breast. Arch Pathol Lab Med. 2009;133:1335-8. https://doi.org/10.1043/1543-2165-133.8.1335

Pruthi S, Reynolds C, Johnson RE, Gisvold JJ. Tamoxifen in the Management of Pseudoangiomatous Stromal Hyperplasia. Breast J. 2001;7(6):434-9.

Audretsch WP, Rezai M, Kolotas C, Zamboglou N, Schnabel T, Bojar H. Tumor-Specific Immediate Reconstruction in Breast Cancer Patients. Seminars Plastic Surgery. 1998;11(1):71-100. DOI: 10.1055/s-2008-1080243

Cyralk D, Carpenter PM. Breast imaging case of the day. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia. RadioGraphics. 1999; 19:1086-8. https://doi.org/10.1148/radiographics.19.4.g99jl201086

Anderson C, Ricci A Jr., Pedersen CA, Cartun RW. Immunocytochemical analysis of estrogen and progesterone receptors in benign stromal lesions of the breast. Evidence for hormonal etiology in pseudoangiomatous hyperplasia of mammary stroma. Am J Surg Pathol. 1991;15:145-9.

Ryu EM, Whang IY, Chang ED. Rapidly growing bilateral pseudoangiomatous stromal hyperplasia of the breast. Korean J Radiol. 2010;11(3):355-8. DOI: 10.3348/kjr.2010.11.3.355

Chagas CR, Menke CH, Vieira RJS, Boff RA. Tratado de mastologia da SBM. Rio de Janeiro: Revinter; 2011. p.479-81.

Cohen MA, Morrison EA, Rosen PP, Dershaw DD, Liberman L, Abramson AF. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia: mammographic, sonographic and clinical patterns. Radiology. 1996;198:117-20. https://doi.org/10.1148/radiology.198.1.8539361

Kopans D. Breast Imaging. Filadélfia: Lippincott-Raven Publishers; 2007.

Nassar H, Elieff MP, Kronz JD, Argani P. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia (PASH) of the breast with foci of morphologic malignancy: a case of pash with malignant transformation? Int J Surg Pathol. 2010;18:564-9. https://doi.org/10.1177/1066896908320835

Sng KK, Tan SM, Mancer JF, Tay KH. The contrasting presentation and management of pseudoangiomatous stromal hyperplasia of the breast. Singapore Med J. 2008;49:e82-5.

Powell CM, Cranor ML, Rosen PP. Pseudoangiomatous stromal hyperplasia (PASH). A mammary stromal tumor with myofibroblastic differentiation. Am J Surg Pathol. 1995;19:270-7.

Piccoli CW, Feigi SA, Palazzo JP. Developing asymmetric breast tissue. Radiology. 1999;211:111-7. https://doi.org/10.1148/radiology.211.1.r99ap42111

Downloads

Publicado

2018-01-20

Como Citar

Mendonça, A. C. G., Andrade, R. L. de, & Pires, D. de M. (2018). PASH: hiperplasia estromal e pseudoangiomatosa — tratamento utilizando técnicas oncopásticas — Thorek e dermal flap. Mastology, 28(1), 24–28. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/revista/article/view/536

Edição

Seção

Case Reports