Abordagem cirúrgica axilar no câncer de mama

complicações pós-operatórias agudas em uma coorte hospitalar de mulheres do Rio de Janeiro

Autores

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, excisão de linfonodo, complicações pós-operatórias, biópsia de linfonodo sentinela

Resumo

Objetivo: Analisar a incidência de complicações pós-operatórias precoces em mulheres com câncer de mama de acordo com a cirurgia axilar. Métodos: Estudo observacional de uma coorte de mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágio clínico T1-T2N0M0 atendidas no Instituto Nacional de Câncer do Brasil de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. O desfecho foi definido como complicações pós-cirúrgicas no membro superior afetado, tais como: síndrome da rede axilar, escápula alada, parestesia e ferida cirúrgica, seroma e infecção da ferida. A incidência de complicações simples foi estimada. Os Odds Ratios bruto e ajustado, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, foram estimados por análise de Regressão Logística Múltipla. Resultados: A incidência de complicações pós-operatórias foi significativamente menor na biópsia de linfonodo sentinela (síndrome da rede axilar: 6,0%; parestesia: 45,2%; escápula alada: 9,1%; seroma: 28,5%; infecção da ferida: 3,8%) do que na linfadenectomia axilar (síndrome da rede axilar: 22,5%; parestesia: 89,8%; escápula alada: 50,0%; seroma: 69,4%; infecção da ferida: 12,9%). Em comparação com aqueles que foram submetidos a linfadenectomia axilar, o risco de complicações pós-operatórias naqueles nos quais a biópsia de linfonodo sentinela foi realizada foi significativamente menor. Conclusão: A técnica de biópsia de linfonodo sentinela foi um fator de proteção independente para complicações pós-operatórias quando comparadas à linfadenectomia axilar.

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Publicado

2018-04-02

Como Citar

Macedo, F. O., Bergmann, A., Koifman, R. J., Torres, D. M., Costa, R. M., & Silva, I. F. da. (2018). Abordagem cirúrgica axilar no câncer de mama: complicações pós-operatórias agudas em uma coorte hospitalar de mulheres do Rio de Janeiro. Mastology, 28(2), 80–86. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/revista/article/view/546

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