Utilização do retalho tóraco-epigástrico em grandes ressecções da mama

relato de caso de tumor filoide

Autores

  • Douglas de Miranda Pires Santa Casa de Belo Horizonte
  • Guilherme Junqueira Souza Santa Casa de Belo Horizonte
  • Bárbara Pace Santa Casa de Belo Horizonte

Palavras-chave:

Tumor filoide, retalhos cirúrgicos, neoplasia da mama

Resumo

Os tumores filoides são tumores de mama fibroepiteliais incomuns capazes de uma gama diversificada de comportamentos biológicos. Em sua forma menos agressiva, comportam-se como fibroadenomas benignos, embora com uma propensão a recorrer localmente após a excisão com margens satisfatórias. Por outro lado, podem metastatizar, algumas vezes, degenerando histologicamente em lesões sarcomatosas. Os tumores filoides representam menos de 0,5% de todas as patologias mamárias. Apresentam-se como uma massa lisa, multinodular, bem definida, firme, móvel e indolor, de tamanho variável, podendo chegar a 40 cm em grandes tumores, com a pele brilhante e esticada. Quando evoluem a grandes massas tumorais, tornam-se um desafio ao mastologista que necessita da satisfação cirúrgica e cobertura da área ressecada. A utilização do retalho tóraco-epigástrico tem sido uma importante ferramenta cirúrgica para essas grandes lesões da mama. O presente estudo apresenta o relato de caso de um tumor filoide maligno de grande volume, utilizando-se do retalho tóraco-epigástrico para cobertura e fechamento.

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Biografia do Autor

Douglas de Miranda Pires, Santa Casa de Belo Horizonte

Clínica de Mastologia, Santa Casa de Belo Horizonte

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Publicado

2018-10-28

Como Citar

Pires, D. de M., Souza, G. J., & Pace, B. (2018). Utilização do retalho tóraco-epigástrico em grandes ressecções da mama: relato de caso de tumor filoide. Mastology, 28(4), 231–235. Recuperado de https://revistamastology.emnuvens.com.br/revista/article/view/922

Edição

Seção

Case Reports